sexta-feira, 13 de novembro de 2009

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Folha caída




Gosto do Outono. Por várias razões. Gosto de ver o bailado que o vento coreografa com as folhas que despegam-se. As folhas, outrora belas nas árvores, não o deixam de ser agora que caem, mudam de cor e parecem à deriva. Vi esta no meu caminho e as matizes que ostenta, cativaram-me. Merecia mais que o anonimato da calçada. Quero dar-lhe a fama da Internet.


quinta-feira, 5 de novembro de 2009

O valor das castanhas

"Sete castanhas são um palmo de pão"

(Provérbio transmontano explicado aqui)


quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Este é arabe e traz animais


"Alimenta o teu cão e ele guardará a tua casa; faz jejuar o teu gato e ele te comerá os ratos."

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

domingo, 1 de novembro de 2009

A importância do corte

Não sou daqueles que, no roteiro das suas compras, vão exclusivamente a um hipermercado. Para o provar, posso apresentar toda a panóplia de cartões de compras, talões de desconto e prospectos recebidos no correio. Para mim, o binómio qualidade/preço é quem mais ordena. No entanto, confesso que certos detalhes puxam-me para visitar mais amiúde alguns locais. Aqui na Covilhã acontece-me isso com o Pingo Doce.

Tudo começou na charcutaria. Eu sou um daqueles clientes chatos que não gostam de ver o fiambre previamente cortado e exposto. Entendo que o objectivo é facilitar o trabalho e reduzir o tempo de atendimento, mas para mim existem coisas que não andam por atalhos e a comida é uma delas. Particularmente é-me importante o factor espessura. Para mim o fiambre tem que ser degustado o mais fino possível; um corte tão translúcido quanto possível, mesmo antes daquele ponto em que a fatia ficaria estilhaçada.

Sim, definitivamente não sou o cliente modelo para quem trabalha na secção de charcutaria e afins. Por isso estou, desde tempos imemoriais, mais que habituado às expressões faciais que colocam quando lhes explico como quero que me cortem o fiambre. Mesmo quando tento fazê-lo com o sorriso mais amável do meu reportório, lá disfarçam com uma atitude profissional, mas nota-se a léguas a vontade de me mandarem passear para outra banda ou terem uma varinha mágica para transformarem-me em vegetariano. Eu entendo, pois claro!

Por isso, na primeira vez que fiz tal pedido no Pingo Doce cá da terra, estranhei quando senti uma atmosfera diferente. Não detectei a mínima brisa de contrariedade; antes, um semblante simpático, rapidez no atendimento do meu pedido e a consequente pergunta se desejava algo mais. E, como bónus, obtive um dos melhores cortes que já vi fazerem no fiambre.

Não foi coincidência, pois cada vez que lá volto é sempre assim. Por mim, o Pingo Doce não necessita de publicidade com música para eu lá ir.