sábado, 12 de maio de 2012

Nápoles


Gosto de Postais. Gosto de receber postais. Gosto de receber postais de amigos que viajam. Por muitas razões. (A Itália deve ser mesmo um sitio lindo.)

domingo, 22 de abril de 2012

Mais máquinas...



Este é o torno mecânico. A mim lembra-me a mesa rotativa onde um oleiro modela o barro. Mas aqui a “mesa” gira deitada na horizontal e as “mãos” são poderosas laminas que arrancam metal.

sábado, 14 de abril de 2012

Máquinas



Fresadora é o seu nome, e veio da Polónia. À primeira apresentação pareceu uma coisa complicada e daquelas em que não sabemos onde tocar para interagir. Embora seja verdade que não é de manuseio simples, a realidade é que quando as explicações são dadas torna-se óbvio a razão da existência da panóplia de botões, alavancas e luzes. É basicamente uma mesa onde se fazem esculturas de metal. Deixando girar a fresa apropriada (uma espécie de broca grande, para usar uma linguagem mais leiga…) a mesa avança, nas nossas mãos, em todas as direções. É uma cúmplice de um bom trabalho. Uma cúmplice a quem se tem de respeitar pois não tem piedade de distrações.

quinta-feira, 29 de março de 2012

Estação de Comboios de Castelo Branco

A espera por um comboio - que se faz anunciar estar atrasado - transforma-se numa deambulação por detalhes sonolentos da estação.


Uma flor que espreita quem passa...

 



Uma árvore que apoderou-se de uma casa devoluta...




Uma roda de metal que passa o tempo a admirar-se na sua sombra...



(Entretanto o comboio chegou...)


sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Londres by night

Já sabemos que de noite são diferentes as cores que vestem as cidades; são misteriosas todas as esquinas; são promissoras todas as veredas; são reflectidas todas as nostalgias.

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Estranha claridade

"Fevereiro quente trás o Diabo no ventre".


Estranho inverno este. Estranho sol este que na sua intensidade nos consola e alegra. Como se numa promessa de bem estar estivesse contida uma maldição. Esta Covilhã parece primaveril. Sem neve perto ou longe, sem chuva que lave as ruas e nos faça desejar chegar a um abrigo seguro. Sorrimos ao andar assim desafogados mas a angustia de escutar os lamentos de quem trabalha a terra é presente. Que coisa maligna estará para vir? É que os antigos podiam não saber tudo, mas os adágios que criaram costumam ser mais certos que um relógio suíço.

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Re - voltar

Regressar.
Olhar para estas janelas brancas e preenche-las com palavras, fotografias, músicas, e qualquer folclore dos dias que queira. Tudo menos a apatia. Valha o escrevinhar por ganas. Respire-se e olhe-se para os lados, para cima, para baixo. Para onde se queira. Respire-se a memoria de dias comuns e banais que isso vale a pena. Espalhe-se as palavras desses dias para quem queira saber deles (mesmo que não existam). Tudo menos a apatia branca de um pedaço do ecrã.