Caminhar. Passos. Uma espécie de promessa de liberdade. Liberdade de ir por qualquer trilho, de escolher tal só porque apetece, de demorar perante as pressas ou ter presa numa correnteza lânguida. Os passos também anseiam o retiro das coisas sem destino e sem horários. Rotas desconchavadas e apuradas. Não hão-de os passos inventar desculpas para vaguear! Como se pudessem adiar os retornos que se postergam. Os passos são livres em qualquer mapa feito de pedras, terra e alcatrão. Sob o sol, a chuva ou a noite. Enquanto caminharem estarão bem. As almas e os passos.
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
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1 comentário:
Abraço do João Carlos
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