terça-feira, 8 de setembro de 2009

O DVD da (minha) semana




"A crescente tensão dramática do filme é palpável e, exemplar, em nunca nos tirar as dúvidas sobre quem tem a razão. A inteligência do argumento e da realização, nunca nos permite definir uma espécie de vilão no filme. Balançamos entre os pontos de vista e os argumentos, que o filme nos presenteia. As dúvidas nunca desaparecem e o interesse na fita é exponencial à necessidade, que nós, enquanto seres humanos, sentimos em saber, quem é o bom e quem é o mau."

Frase tirada daqui

3 comentários:

Zé Varandas disse...

É um filme muito bom. Também, como se costuma dizer, me "encheu as medidas". Aquela mulher é um espanto.

Anónimo disse...

Eu não vi o filme, mas vi a peça com a Eunice Munoz e o Diogo Infante e gostei muito; decerto com actores como estes, o filme será muito bom.
Abraço do João Carlos

com senso disse...

Infelizmente a qualidade da interpretação dos nossos actores está um pouquinho aquém da interpretação excepcional que se vê no filme.
Por outro lado, na peça que vi em Lisboa, não saí propriamente com dúvida, mas com a certeza a pender para um dos lados...
O texto é verdadeiramente soberbo r muito bem tratado no filme.
A "dúvida" que para mim persistiu no final do filme foi mais ampla do que a simples questão de se saber se o Padre cometeu, ou não, algum acto impróprio.
A dúvida fundamental para mim foi a de saber qual a posição ética mais correcta nesta situação.
E essa seria uma de duas:
Ou não fazer nada, para não pôr em causa a reputação do padre, mas simultâneamente correr o risco de estar a ser omisso em relação à segurança das crianças.
Ou agir na defesa das crianças, correndo o risco de estar a sujeitar um inocente a uma terrível calúnia.
É de facto um dilema terrível!
E um filme excepcional